Apresentadora se tornou uma interessada ativa na alta cultura: "Fiz curso de arte contemporânea, adoro fotografia, especialmente as de Helmut Newton, e aprendo muito com amigos galeristas"
Depois de mais de duas décadas na carreira de apresentadora e cantora, do alto de um faturamento de cerca de 12 milhões de reais, ELIANA, 39, agora se tornou uma interessada ativa na alta cultura: coleciona obras de arte e toca uma editora de livros sofisticados. E reflete sobre sua trajetória:
Já sentiu preconceito por se interessar por esse universo?
Não. Fiz curso de arte contemporânea, adoro fotografia, especialmente as de Helmut Newton, e aprendo muito com amigos galeristas.
Ter origem numa família humilde foi uma fonte de motivação ou de obstáculos?
As dificuldades foram importantes porque me impulsionaram. Tenho uma personalidade resiliente.
Qual foi a realização material que a deixou mais feliz?
Talvez a compra do meu primeiro apartamento, aos 16 anos.
Sente que começou no meio artístico muito cedo?
Comecei no tempo certo. Ganhei independência e conheci o mundo. Só tenho pena de não ter terminado a faculdade de psicologia.
Como será a biografia de Elis Regina, mãe de seu marido, que você lança no ano que vem?
Sou contra censura. Não houve nenhuma imposição da família.
Como seu filho Arthur, de 2 anos, aprendeu a contar os dedos das mãos?
Nunca cantei minha música Dedinhos para ele, que ainda não fala tudo. Quero que descubra sozinho.
Nota publicada por Veja
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