Comunicadora falou sobre sua trajetória profissional e educação
Eliana esteve no “Tas Ao Vivo”, no portal Terra, nesta sexta-feira (8). No bate-papo animado, que contou com a interação dos internautas, a comunicadora falou sobre carreira, dinheiro, educação e muito mais. Para quem não pode assistir, o DaquiDali reuniu os melhores momentos.
A trajetória profissional
A artista contou que começou sua carreira como modelo ainda bem jovem, e acabou seguindo na área musical. “De repente conheci o Silvio Santos em um programa chamado ‘Qual é a música?’. Depois de ganhar algumas semanas, e ele de certa forma ir me conhecendo, me chamou no camarim e disse ‘Eu quero que você faça um teste para apresentar um programa aqui’. Eu fiz o teste em abril e em agosto eu já estava no ar”, lembrou.
A trajetória na emissora começou com "Festolândia", em 1991, que deu lugar a outros três programas. “Aí a Record me chamou em 1998”, completou.
Troca de público
Um dos momentos decisivos da história da comunicadora foi a transição do público infantil para o adulto, que exigiu muito tempo e cuidado. “Me preparei muito, fiz fono, terapia, fiquei fora do ar por meses. Fiz terapia para realmente entender ‘será que eu tenho capacidade de falar com o publico adulto?’”, contou. De acordo com ela, a terapia foi muito importante e esteve bastante presente em sua vida: “Eu fiz faculdade de psicologia então já fazia terapia há 11 anos, sempre gostei. Acho que todo mundo poderia ter a chance de uma vez na vida entrar num consultório e se entender né, e foi bacana pra mim, porque lá eu ri, eu chorei, foram muitas questões”.
Sobre as maiores dificuldades dessa fase, a voz foi colocada por ela como seu maior desafio. “É diferente, a voz você sempre muda quando se dirige a uma criança. Minha voz era muito fina. E eu tinha que me desprender de um universo que eu conhecia muito e passar para um publico que eu não sei se conseguiria e nem se seria aceita. É partir para o desconhecido, e isso mete um baita medo”, revelou.
A responsabilidade aos domingos
Eliana foi a primeira mulher a ter um programa no disputadíssimo domingo, e diz se sentir privilegiada e desafiada ao mesmo tempo: “Outras já estiveram aos domingos, mas não permaneceram por tanto tempo, eu já estou há oito anos. Mas, nesse horário competitivo realmente é a primeira vez que entra uma mulher nesse Clube do Bolinha. Eu estou gostando muito, foi um desafio pra mim porque todo mundo me conhecia pelo trabalho para criança”.
Sua audiência é fruto de um trabalho sólido, e conquistada domingo a domingo, com atrações longe do sensacionalismo. “Eu não quero explorar a desgraça da vida das pessoas, eu quero colaborar com elas, quero trazer elas para perto de mim. Precisamos ajudá-las, levantá-las”, disse.
A educação no Brasil
No segundo bloco da entrevista, Marcelo Tas propoz uma brincadeira com as hashtags “Rola” ou “Enrola”, em homenagem ao quadro do “Programa Eliana”. Perguntada sobre Dilma e a educação, a palavra escolhida foi mesmo a de veto. “Por um lado me dá orgulho de uma mulher estar na presidência, por outro me entristece muito porque nossos impostos são mal empregados, não temos boas escolas nem bons hospitais. A educação é a base de tudo e infelizmente a nossa presidente ela não conseguiu melhorar a educação do nosso país”, lamentou.
Redação DaquiDali
Nota publicada por DaquiDali em 08/11/2013
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